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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Engenheiro inicia as avaliações técnicas para no Douradão


Fonte: www.gazetams.com.br por Waldemar Gonçalves - "Russo"

Em Dourados, por determinação da prefeita Délia Razuk (PMDB) o engenheiro civil e perito judicial Eduardo Aleixo iniciou na manhã desta terça-feira as avaliações técnicas para as obras de adequações para serem implantadas no estádio Frédi Saldivar, o “Douradão” para que ele seja liberado para o público e principalmente para o 7 de Setembro de Dourados que estará representando a cidade no campeonato estadual de futebol profissional que começará no início de março próximo.

Um dos três engenheiros do Estado credenciado para atuar em estádios de futebol dentro das cobranças feitas pela CBF (Confederação Brasileira de Futebol) em respeito ao estatuto do torcedor para que as praças esportivas possam ser liberadas para receber públicos em jogos pelos campeonatos estaduais, nacional e competições internacionais, Eduardo Aleixo disse que terá até 30 dias para entregar para a Prefeitura Municipal o relatório oficial das adequações que o “Douradão” terá de passar para abrigar jogos do futebol profissional que serão mandados pelo Clube Desportivo 7 de Setembro de Dourados no estádio.

O engenheiro lembra que este tipo de execução de trabalho a ser realizado em todos os estádios de Mato Grosso do Sul não é uma cobrança única ao Estado, mais sim em todo o país após a elaboração do estatuto do torcedor, e cita como exemplo a tragédia ocorrida na Bahia, quando durante um jogo pelo campeonato Brasileiro da Série “C” na Fonte Nova em Salvador, houve a queda de uma das partes do estádio e acabou matando sete torcedores.

“A preocupação da prefeita é clara e objetiva. Ela quer que o estádio seja liberado o mais rápido possível aos torcedores, porém ela quer que eles tenham toda a segurança do mundo para assistir um jogo ou até mesmo um evento cultural e artístico.
Isso demonstra que ela tem um senso de responsabilidade muito grande com as questões públicas e cabe a nós engenheiros e a construtora que estará atuando nas obras de adequações, a elaborar um projeto e um serviço que possa dotar o Douradão com a maior segurança possível para os que lá irão prestigiar um jogo ou um grande evento artístico ou cultural”, resumiu o engenheiro.

Eduardo Aleixo conta que apesar de ter 30 dias para a apresentação do relatório, o mesmo acredita que no máximo em dez dias ele estará pronto, uma vez que no seu ponto de vista, por ser um estádio moderno, pouca coisa será necessário fazer para atender o que pede o estatuto do torcedor.

Corrimão nas entradas de acessos as cadeiras e as arquibancadas; troca de telhados; adequação no sistema hidráulico do estádio conforme exigência do CB (Corpo de Bombeiros), inclusive com instalações de suportes e colocações de extintores em locais de fácil acesso ao público; fixação ou troca de cadeiras; pinturas e placas nominativas de orientações aos torcedores, principalmente as de saídas de emergências;

Reparos nos banheiros tanto femininos como masculinos e nos vestiários das equipes e dos árbitros, são adequações que segundo o engenheiro terão de ser prioridades para que o estádio possa a ter o mínimo exigido para a sua liberação tanto por parte do CREA (Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura); do próprio Corpo de Bombeiros e pela comissão técnica da FFMS (Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul).

NA FONTE NOVA

Com relação ao estádio da Fonte Nova na Bahia, o que era para ser festa se transformou em tragédia.

O piso do anel superior, onde ficava a torcida Bamor, cedeu, em meio às comemorações pela volta da equipe a Série “B” do Campeonato Brasileiro.

Na época onze pessoas despencaram de uma altura de 20 metros, seis morreram na hora e outra faleceu a caminho do pronto-socorro do hospital da Capital baiana.
No mesmo pronto-socorro deram entrada outros 13 feridos, seis em estado grave enquanto os demais foram transferidos para os hospitais Ernesto Simões e Santo Antônio.

O acidente ocorreu poucos minutos antes de encerrada a partida em que o Bahia empatou com o Vila Nova por 0 a 0, resultado que garantiu matematicamente o acesso à equipe para a Série “B”.
De acordo com a polícia mais de 60 mil torcedores lotaram o estádio, quando houve o acidente em que as vitimas despencaram de uma altura de cinco andares aproximadamente.

20 ANOS

Com pouco mais de 20 anos de sua primeira inauguração -O Douradão teve vale lembrar neste espaço de tempo, pelo menos três inaugurações por parte dos governantes estaduais da época-, Eduardo Aleixo diz que a falta de uso da maior esportiva do interior de Mato Grosso do Sul e principalmente de uma contínua manutenção, fez com que muitos setores do estádio viessem a se deteriorar por conta do tempo ou por vandalismo, entre outros tipos de mazelas que fez com que hoje a praça esteja impedida de receber jogos oficiais ou eventos de grande vulto.
“Acredito que depois de concluído este trabalho de adequação como exige o estatuto do torcedor, a administração manterá um trabalho contínuo de manutenção. Com esta manutenção contínua tanto no lado externo como interno do estádio, tenho à certeza plena de que para os próximos anos não haverá mais necessidade de se gastar grandes quantias para que o estádio possa receber os jogos da equipe profissional bem como competições não oficiais e grandes eventos artísticos e culturais”, disse o engenheiro.

CONSTRUTORA
Por outro lado, com os trabalhos iniciados por Eduardo Aleixo sobre as adequações que deverão passar o estádio, a prefeitura informa que a licitação no valor de pouco mais de 498 mil já está liberada para o inicio das obras, que serão executadas pela equipe da Pólo Engenharia Ltda, que venceu o pregão.

Em contato com a reportagem, o engenheiro civil e chefe da construtora Adeilton de Matos Araújo Ferreira, disse que o cronograma será de seis meses para que possa colocar em ordem todas as necessidades que o estádio necessita, todavia, ele diz que espera concluir as principais exigências e adequações solicitadas pela FFMS e pela CBF para que o 7 de Dourados possa mandar seus jogos pelo estadual deste ano.

“A prefeita após saber que seria a nossa construtora que estaria à frente das obras de adequações no estádio nos cobrou uma maior agilidade para liberá-lo dentro das normas exigidas pelo estatuto do torcedor para que não prejudicasse o 7 de Dourados e principalmente os torcedores douradenses.

Portanto, assim que recebermos o laudo do Eduardo Aleixo vamos entrar com força máxima para colocar em ordem o estádio, conforme o pedido feito pela prefeita”, disse Adeilton de Matos lembrando que sua equipe vai atacar as principais exigências feitas pelo Corpo de Bombeiros, para que o laudo de liberação do estádio seja liberado para o 7 de Dourados e para o torcedor douradense”, garantiu o engenheiro chefe da empreiteira que será a responsável pelas adequações no estádio.

Além dos dois engenheiros, marcaram presença nas vistorias os secretários de Governo e de Comunicação, Mauricio Rasslan e Clóvis de Oliveira respectivamente, os servidores e responsáveis pelo estádio Arlindo Escobar e Laerte Ramos e profissionais da imprensa da cidade.

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